Perde a Garantia?

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A instalação de kit GNV perde a garantia do carro?

É uma pergunta muito frequente, mas a resposta é parcial, ou seja, todas as peças modificadas ou furadas para fixações dos componentes do GNV, as fábricas e/ou revendas podem se recusar atender à solicitação de garantia. Mas como trata-se de uma instalação homologada através de uma inspeção credenciada do INMETRO, tem a verificação de qualidade e segurança atestada por um engenheiro mecânico. Equipamentos de qualidade com mão-de-obra qualificada tem chance muito menor de ocorrerem problemas.

As fábricas criam barreiras para dificultar em serem obrigadas a análises técnicas mais aprofundadas e evitar todo o tipo de alterações que muitas pessoas sem conhecimento técnico ou consciência das consequências e demais funções dos veículos que podem ser alteradas. E com isso gerar custos para atender garantias por causa de terceiros e não pelos produtos que projetaram e planejaram para cada carro.

Um dos maiores exemplos são concessionárias vendem kit gás, e quando são elas que vendem, dizem que não perde garantia. O outro são os carro de fábrica com GNV, que no Brasil temos exemplos da FIAT e da FORD, e ambas colocam os kit's fora da fábrica e de marcas que estam no mercado brasileiro e indicam as redes das respectivas marcas para atendimento em garantia e manutenção do GNV.

O que geralmente é afetado na garantia são:

  • Assoalho da mala por causa dos furos do suporte; (Todas as gerações)
  • Mangueira de Ar e/ou caixa de filtro de ar furadas para entrada do gás; (2ª a 4ª geração)
  • Coletor de Admissão com mini furos para entrada de gás; (5ª e 6ª geração)
  • Outros pontos que for feito furo para fixação de tuvos, válvulas, ...

E se a causa estender-se para o judiciário, entra-se nos detalhes de possível erro do instalador, da empresa de inspeção credenciada do INMETRO. Sem esquecer da geração de kit que em veículos de 2007 em diante não poderiam mais uisar 3ª geração. E se a causa chegar na justiça para conseguir ganho de causa é necessário entrar com ação comum e não de pequenas causas, pois demandaria de perícia técnica, que geralmente não cabe em pequenas causas.

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